Mesmo presos preventivamente nas investigações da Operação Venire, os assessores pessoais de Jair Bolsonaro (PL) Max Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro seguem recebendo seus salários com dinheiro público.
Max Guilherme, um ex-Policial Militar, e Sérgio Rocha Cordeiro, ex-capitão do Exército Brasileiro, foram presos no âmbito do esquema de falsificação do comprovante de vacinação de Jair Bolsonaro, Laura Bolsonaro e outras figuras ligadas ao presidente da República, como o ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid.
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Contudo, mesmo presos, eles seguem recebendo salário como assessores de Jair Bolsonaro. Ambos continuaram na equipe de Bolsonaro após a perda do mandato, como parte dos oito assessores que todo ex-presidente tem depois do cumprimento do seu mandato.
Max recebe em torno de R$ 6 mil e Cordeiro recebe cerca de R$ 13,9 mil reais mensais. O dinheiro é oriundo da Presidência da República. A única pessoa que pode exonerá-lo é o ex-presidente Bolsonaro.
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A apuração é da jornalista Juliana Dal Piva, do UOL.
Max Guilherme já teve suas contas nas redes sociais excluídas por divulgação de fake news e ataques contra o Supremo Tribunal Federal. Ele foi integrante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) do Rio de Janeiro. Guilherme também saiu como candidato ao cargo de deputado federal pelo PL do mesmo estado, mas não ganhou as eleições.