O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a exemplo de outros aliados da extrema direita, parece também querer impor a violência e a agressividade como ferramentas banais no dia a dia do Congresso Nacional. No início da tarde desta quarta-feira (19), ele literalmente partiu para cima do deputado Dionilso Marcon (PT-RS), em plena sessão de uma comissão da Câmara Federal.
Marcon, durante sua fala, havia usado a expressão “facada fake” para se referir ao episódio do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2018, quando o político foi golpeado na barriga num ato de campanha realizado em Juiz de Fora (MG). A partir daí, o que se vê é uma selvageria. “Te enfio a mão na cara e perco o mandato, mas perco com dignidade”, diz o extremista armamentista filho do ex-chefe de Estado que articulou um golpe de Estado.
Fazendo o tipo “valentão” e apelando à irracionalidade habitual do grupo ultrarreacionário que representa, ele levantou-se e foi para cima do parlamentar petista, o chamando de “filho da puta, viado e puto”, mandando o opositor “virar homem” e ir “tomar no cu”.
A reação irascível do extremista assusta Marcon, que se levanta e dá um passo atrás, enquanto outros deputados seguram Eduardo Bolsonaro, que segue com os insultos e com as palavras homofóbicas. Ele ainda diz ao parlamentar de esquerda que “vai enfiar uma faca no bucho dele pra ver se ele fala que é facada fake”.
Veja a cena por dois ângulos: