Em publicação nas redes sociais, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) justificou o uso de máscara nos corredores do Congresso Nacional, que foi alvo de especulação pela revista Veja, como consequência de uma paralisia facial causada pelo vírus Varicela-Zóster, o mesmo que causa catapora e provoca a Herpes-Zóster, conhecida popularmente como "cobreiro"
"Uma pensa que o jornalista [da Veja] tenha preferido a chacota em detrimento da apuração da informação. Mas para acabar com qualquer tipo de especulação, informo a seguir o motivo de estar utilizando máscara nas dependências do Senado", afirmou Damares, que foi fotografa pela Agência Senado usando a máscara com o nariz descoberto.
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"Há cerca de três semanas fui acometida pela herpes-zóster, doença causada pela reativação do vírus causador da catapora. Minha infecção ocorreu no ouvido, caso raro, e causou uma paralisia facial. Fiquei internada alguns dias. Faço tratamento para amenizar a situação", emendou em sequência de tuites.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença é causada sobretudo em pessoas com mais de 50 anos, que tiveram Catapora na infância. O vírus Varicela-Zóster fica alojado na coluna espinhal e pode ser reativado na idade adulta por comprometimento do sistema imunológico.
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"Excepcionalmente, há pacientes que desenvolvem herpes-zóster após contato com doentes de varicela e, até mesmo, com outro doente de zóster, o que indica a possibilidade de uma reinfecção em paciente já previamente imunizado", diz o texto explicativo da doença no site do ministério, que ressalta que "a Herpes-Zóster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, inclusive, levar à morte".
Os sintomas mais comuns são coceiras, dores nos nervos, parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento e até paralisia), febre, dor de cabeça e mal-estar.
Em casos mais graves, o vírus pode causar ataxia cerebelar aguda, que afeta o equilíbrio, fala, deglutição, movimento dos olhos, mãos, pernas, dedos e braços.