Luciano Hang, o Véio da Havan, é um dos empresários mais famosos do Brasil. O bolsonarista ficou muito conhecido nos últimos anos por sua extravagância e pela defesa de atos antidemocráticos.
Conhecido por suas roupas extravagantes e por ter defendido o kit covid durante a pandemia, Véio da Havan saiu dos holofotes após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022.
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Por onde anda Véio da Havan
Recentemente, Luciano Hang tem se envolvido menos com o bolsonarismo e com política nas redes sociais. Luciano Hang tem se esforçado e pressionado figuras políticas para agir contra empresas de varejo online, como Shein, Shopee e AliExpress.
O Véio da Havan também investiu, através da Havan, R$ 300 mil na produção de uma peça biográfica de Silvio Santos. Ele utilizou a Lei Rouanet para patrocinar o projeto.
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Luciano Hang é acusado de ter sido um dos financiadores de fake news durante as eleições de 2018 e na continuidade do governo de Jair Bolsonaro.
Desde a eleição de Lula, adotou uma postura diferente. "Nós precisamos de mais paz, harmonia, empregos e felicidade. Precisamos nos unir, como país, como população, ninguém aguenta viver num lugar de eterna briga. Então torço para que o Brasil vá bem", disse Véio da Havan no início deste ano.
Biografia de Véio da Havan
Luciano Hang nasceu em 11 de fevereiro de 1962 na cidade de Brusque, em Santa Catarina. Ele é o fundador das lojas Havan, espalhadas ao redor do Brasil. Veio da Havan tem um patrimônio de R$ 15 bilhões, sendo um dos brasileiros mais ricos do Brasil.
Quem é a mãe de Luciano Hang?
Ele é filho da Regina Hang, que faleceu durante a pandemia de covid-19. Veio da Havan defendia o tratamento precoce, que não tinha comprovação científica, para o coronavírus.
Quem é o pai de Luciano Hang?
O pai de Véio da Havan é Luiz Hang, o "seu Lula". Uma reportagem do DCM de 2021 revelou que ele se suicidou em 2010 e que Luciano tentou ocultar o fato.
Quem é a esposa de Luciano Hang?
Andrea Hang é a esposa do Veio da Havan. Ela é nove anos mais jovem que o marido.
Como Veio da Havan ficou rico
A Havan foi fundada nos anos 1980 com foco em comércio de tecidos. A cidade de Brusque é conhecida por ser uma das principais produtoras têxteis do Brasil.
Entre 1993 e 2014, a Havan captou mais de 50 empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), no valor de R$ 27 milhões.
Luciano Hang ganhou capital econômico e político em especial no estado de Santa Catarina, onde mantém boa parte de suas lojas. A Havan é uma das principais financiadoras do Brusque, principal clube de futebol da cidade.
Veio da Havan também já investiu em outros clubes de futebol, como Flamengo, Vasco, Athletico Paranaense, Cascavel e Chapecoense. A Havan também investe pesado em peças comerciais no SBT e em outras emissoras de televisão.
Luciano Hang - polêmicas
Em 2018, o Ministério Público do Trabalho processou a Havan em R$ 100 milhões por coação eleitoral em favor de Jair Bolsonaro.
No mesmo ano, a Folha de S.Paulo publicou uma matéria afirmando que Luciano Hang teria financiado uma campanha de disparo em massa de mensagens pró-Bolsonaro pelo WhatsApp, o que teria beneficiado a campanha do atual presidente nas eleições daquele ano. Veio da Havan negou as acusações e processou o jornal por difamação.
Posteriormente, a empresa de Luciano foi processada por uma ex-funcionária que afirmou ter sofrido discriminação racial no ambiente de trabalho. A Havan foi condenada pela ação.
Na pandemia de covid-19, Hang se tornou um crítico vocal das medidas de distanciamento social e do uso de máscaras, chegando a afirmar que a pandemia era uma "histeria" e que a doença não era pior do que uma gripe comum. A Havan de Belém do Pará foi multada por problemas sanitários durante a pandemia em 2020.
O Veio da Havan foi convocado a depor na CPI da covid-19 por acusação de participar do 'gabinete paralelo' do governo Jair Bolsonaro, que defendia o "tratamento precoce" com hidroxicloroquina e ivermectina.
Durante as eleições do ano passado, um áudio do empresário foi vazado. No registro, Luciano Hang pedia para que o secretário da fazenda de Santa Catarina, Paulo Ely, demitisse professores para não cobrar mais impostos.