Depois de Michelle Bolsonaro estrelar uma campanha nas redes sociais para a camiseta "podrinha" da marca Lucinha Correia, foi a vez de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usar os stories de seu Instagram para se tornar garoto-propaganda da empresária goiana Luciene Correia Rodrigues da Silva, a Lucinha Correia, como é conhecida.
No vídeo, Eduardo aparece dando pulinhos, enquanto troca de camisetas, bem ao estilo digital influencer. "Agora que eu consegui chamar sua atenção, tô aqui para falar um pouquinho das camisetas da Lucinha", diz o filho de Jair Bolsonaro, que tem 5 milhões de seguidores na rede - 1 milhão a menos que a madrasta.
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Obviamente, Eduardo inclui uma fala homofóbica em sua propaganda para a marca, dizendo que "vale lembrar que aqui nós não somos homofóbicos, a gente tem inclusive várias cores, é o que a Lucinha chama de arco-íris", além de falar que não é gordofóbico por ter tamanhos grandes.
Lucinha Correia é sócia do clã na Bolsonaro Store, fabricando as camisetas, com estampas como "Deus, família & Brasil", para venda no site.
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A empresa localizada em Goiânia, foi criada em março de 2019 e alavancada pelo clã Bolsonaro, que usaram as estampas que tornaram-se febre entre os radicais.
Mesmo com a empresa em atividade há mais de um ano, concentrada em estrutura de venda online, Lucinha Correia entrou com pedido e começou a receber em maio de 2020 os R$ 600 de Auxílio Brasil pago pelo governo durante a pandemia.
Segundo o site da Transparência do governo federal, a empresária recebeu cinco parcelas de R$ 600 e outras quatro parcelas de R$ 300, totalizando R$ 4,2 mil recebidos do governo.