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Garotas a R$ 1 mil: Prefeitos lotam casa de prostituição em Brasília; veja vídeo e relatos

Um dos seguranças tentava convencer quem estava em dúvida sobre ingressar na boate; dizia que o local estava “lotado de mulher. É a Frente Nacional dos Prefeitos, né?”

Créditos: Reprodução de Vídeo/Metrópoles
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Um dia depois que prefeitos de várias cidades do Brasil participaram de um encontro com o presidente Lula (PT), em Brasília, cerca de 50 homens lotaram uma das boates de stripper mais badaladas e caras da capital federal. “Esse evento dos prefeitos encheu mais”, disse uma das garotas de programa.

Reportagem de Alan Rios, no Metrópoles, relatou que um automóvel com placas de um município de Minas Gerais foi visto no estacionamento em frente à casa de prostituição, além de outros carros com motoristas. Os clientes eram avisados logo que a entrada no estabelecimento custava R$ 220.

Um dos seguranças tentava convencer quem estava em dúvida sobre ingressar na boate. Ele afirmava que o local estava “lotado de mulher. É a Frente Nacional dos Prefeitos, né?”.

Uma noite com umas das garotas de programa, por exemplo, custa R$ 1 mil. Porém, não é só isso. É preciso pagar, também, o quarto, R$ 250, e, pelo menos, três bebidas antes do programa. Exemplo: o drinque “Paixão”, com gin, custa R$ 95, e uma cerveja long neck, R$ 35.

Nas terças-feiras, a atração da boate é a “noite do boteco”, que custa a cada cliente mais R$ 50 de couvert artístico para uma dupla sertaneja. Em uma das mesas, três homens de roupa social pediram garrafas de champanhe e de gin e logo foram acompanhados por três garotas.

O grupo, aparentemente bem à vontade, passava a mão nas mulheres, beijava na boca, dava abraços por trás e era advertido por elas: “Assim, só no quarto”.

A discrição de um elevador privativo

Para quem desejasse mais discrição, havia um elevador privativo para encontrar a garota já no apartamento reservado para o programa.

Outra garota se apresentava no pole dance para os clientes nas mesas. Em determinado momento, ela tirou a roupa e se exibiu no colo de um homem acompanhado por amigos de terno. Na lapela de um deles, era possível observar um broche, indicando um partido ou associação política.

Uma das profissionais comentou que não via a casa lotada daquela forma havia semanas. A boate abriu às 22 horas e ficou lotada por volta da meia-noite. “Hoje tem mais cliente do que mulher”, observou outra moça. A cada homem que chegava, os amigos gritavam para celebrar.

Perto das 2 horas, o espaço foi ficando mais vazio de clientes e garotas de programa, enquanto os quartos estavam cada vez mais cheios. O proprietário observava pessoalmente se tudo estava funcionando da melhor maneira possível. Na hora da conta, cada um desembolsava aproximadamente R$ 5 mil pela noitada.