PERIGO

Armada, deputada bolsonarista estimula violência contra Lula

Júlia Zanatta (PL), de Santa Catarina, postou uma foto nas redes sociais segurando uma metralhadora e fez apologia ao crime

A parlamentar Júlia Zanatta.Créditos: Reprodução/Twitter
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A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta (PL), de Santa Catarina, postou, nas redes sociais, uma foto segurando uma metralhadora e, além disso, estimulou violência contra o presidente Lula (PT).

A parlamentar veste uma camiseta com a imagem de uma mão com quatro dedos, perfurada por três tiros.

“Não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos”, escreveu ela, junto à foto.

A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes para criticar o ato de Júlia. Internautas também reagiram. “Comportamento nazista da deputada de SC, de apologia à violência contra Lula. Quem não pode baixar a guarda é a sociedade brasileira – e nossas instituições – com quem insiste incitar a violência e semear o ódio. Estamos estudando medidas contra esse ato criminoso”, disse Gleisi.

Júlia Zanatta ostentou arma que ganhou do marido: “Minha nova joia”

Em fevereiro, Júlia defendeu, nas redes, os clubes de tiro. No momento em que Lula tenta dificultar o acesso às armas no país, a deputada divulgou um vídeo para ostentar uma arma que ganhou do marido. Ela chamou o presente de “minha nova joia”

“Fala, pessoal. Deputada Júlia Zanatta, aqui. Vou mostrar a joia que eu ganhei do meu marido. Está aqui. Olha aqui”, disse ela, antes de abrir a caixa com a pistola.

“Olha só. Cada um com suas prioridades”, afirmou, enquanto mostrava a arma.

“E quero falar para vocês o seguinte: eu sei que tem gente tentando tolher as nossas liberdades, mas não deixem de frequentar clube de tiro. Não deixem de praticar o esporte do tiro. E claro: defendam-se. A autodefesa é um direito natural”, acrescentou a parlamentar.