A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro deve ir para Orlando, nos EUA, encontrar seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre esta segunda-feira (13) e terça-feira (14).
Michelle veio dos EUA no dia 26 de janeiro. Desde então, os dois não se encontraram mais.
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Aliados de Bolsonaro informam que o motivo da viagem é alinharem juntos uma estratégia de defesa no caso da joias que foram trazidas ilegalmente da Arábia Saudita.
Além disso, o casal deverá discutir os próximos passos dela dentro do PL. Por enquanto, continua marcado para o dia 21 a posse dela como presidente do PL Mulher.
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Junto com Michelle, viajam para os EUA o capitão da reserva Sérgio Cordeiro, o primeiro sargento da PM do Rio de Janeiro Max Guilherme Machado e o coronel Marcelo Câmara. Está previsto que fiquem duas semanas ao lado de Bolsonaro.
Como ex-presidente, Bolsonaro tem direito aos três assessores que atuam na sua segurança.
Irritação entre militares
Os crimes cometidos por militares envolvidos na tentativa de contrabando das joias sauditas durante o governo Jair Bolsonaro (PL) causaram irritação na cúpula das Forças Armadas.
No centro do caso estão o tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, Mauro Cid; o almirante de esquadra da Marinha e ex-ministro Bento Albuquerque; e o primeiro-sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva.
"Mulher traída"
Michelle Bolsonaro disse a interlocutores que, como "mulher traída", foi a "última a saber" do caso das joias no valor de R$ 16,5 milhões que teriam sido enviadas a ela de presente pelo governo da Arábia Saudita em 2021.
Ela afirma que não tinha a menor ideia de que os objetos preciosos trazidos ilegalmente tinham sido apreendidos pela Receita Federal há mais de um ano, e que o governo do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentou várias vezes reavê-los.
Com informações da coluna de Lauro Jardim