O juiz federal Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal do Rio de Janeiro, conhecido como “o Moro do Rio”, vai ser julgado no dia 7 de março pela corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Alvo de três representações disciplinares que questionam sua atuação na Operação Lava Jato, ele pode ser afastado do cargo, fato considerado provável por magistrados de cortes.
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Perseguições e direcionamentos
Em uma das representações, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirma sofrer perseguições de Bretas, que não obedeceria ao princípio da imparcialidade ao atuar em processos que o envolvem.
O juiz ainda é citado em três delações premiadas. Os réus afirmam que Bretas aparece tentando direcioná-los para firmar delação, o que é proibido por lei.
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Bretas foi quem mandou prender, entre outros, o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral e o empresário Eike Batista.
O juiz será julgado por onze conselheiros do CNJ. O relator do caso é o corregedor-nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo