Enquanto ex-aliados, como o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), se rendem e fortalecem a frente ampla para reconstruir o país, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue propagando mentiras e discurso de ódio para incitar a guerra contra o governo Lula e governadores do PT.
Nesta quarta-feira (22), o filho de Jair Bolsonaro (PL) criou uma fake news inacreditável em que coloca uma foto do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, do MDB, como sendo o "candidato do PT a gov. Bahia".
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O candidato do PT ao governo da Bahia, que venceu as eleições e hoje governa o Estado, é Jerônimo Rodrigues.
Na foto, Geraldo Júnior aparece fazendo o L ao lado do Comandante Geral da PMBA e Presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG), coronel Paulo Coutinho.
A imagem mentirosa segue para ilustrar uma tese ilusória de perseguição ao ex-secretário de Incentivo à Cultura durante a gestão Bolsonaro, André Porciúncula (PL-BA), que não conseguiu se eleger deputado federal.
Porciúncula é capitão da PM da Bahia e responde a processo administrativo disciplinar por "tecer críticas e manifestações desrespeitosas a autoridades de forma reiterada e sistemática".
O processo foi aberto em novembro de 2022 após reiteirados ataques do ex-braço-direito de Mário Frias a diversas autoridades, entre elas ao ex-governador Rui Costa, a quem classificou como "tirano" por exigir o comprovante de vacinação para que cidadãos entrem em prédios públicos da Bahia.
“O tirano de esquina volta a praticar ilegalidades e decreta, mais uma vez, a morte civil dos não vacinados, negando a eles o acesso aos serviços básicos de cidadania do estado, como RG, certidão de nascimento e demais documentos”, escreveu Porciúncula em rede social.
Para tentar livrar o aliado dos processos, Bolsonaro chegou a nomear Porciúncula como Secretaria Especial de Cultura a menos de um mês do fim de seu governo.
Na fake news, Eduardo Bolsonaro diz que "Rui Costa, hoje ministro da casa civil, esperou @andreporci se licenciar da Secretariade Fomento à Cultura para abrir processo administrativo na PMBA para persegui-lo".
"Esta é a rotina diária de perseguição que sofre um conservador no Brasil", diz o deputado, que durante a campanha de 2018 falou que "um cabo e um soldado" seriam suficientes para fechar o Supremo Tribunal Federal.