NOVO MOMENTO

Com Lula na presidência, gastos com cartão corporativo sofrem queda drástica

Apesar da enxurrada de fake new bolsonaristas sobre "a vida de luxo da presidência", os fatos mostram justamente o contrário

Com Lula na presidência, gastos com o cartão corporativo sofrem queda drástica.Créditos: Ricardo Stuckert
Escrito en POLÍTICA el

Diariamente, a horda bolsonarista espalha fake news sobre uma suposta “vida de luxo” que o presidente Lula e a primeira-dama Janja Lula da Silva levam no Palácio do Planalto às custas do dinheiro público.

A narrativa construída pelos bolsonaristas visa criar a seguinte falsa imagem: de que o ex-presidente Bolsonaro era “o mandatário simples”, “que comia churrasco junto com o povo”, enquanto o presidente Lula é “o falso pai do povo” e que, na verdade, gosta é de uma vida de luxo.

A partir de dados obtidos pelo Portal da Transparência, o Congresso em Foco levantou os gastos no cartão corporativo durante o primeiro ano do terceiro mandato presidencial de Lula, e os números são chocantes.

Segundo os dados, no ano de 2022, o último de Bolsonaro como presidente do Brasil, totalizou um gasto de R$ 422,9 milhões. Por sua vez, o presidente Lula se aproxima do fim do ano com um saldo de R$ 273,9 milhões, ou seja, uma diferença milionária de R$ 149 milhões.

O levantamento também mostra que o órgão que mais utilizou recursos do cartão corporativo, descontando os gastos com a Defesa Civil, foi a presidência da República, com cerca de R$ 22 milhões; em seguida, aparece o Ministério da Justiça, com pouco mais de R$ 20 milhões. Na sequência, aparecem as seguintes pastas: Planejamento, Educação e Defesa.

Como funciona o cartão corporativo

O cartão corporativo foi criado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e não é utilizado apenas pelo mandatário, mas também serve para outros cargos do alto escalão da gestão federal.

Dessa maneira, o cartão corporativo pode custear a compra de materiais funcionais, serviços relacionados à atividade, computadores, impressoras, reparos em imóveis públicos e contratação de transporte. Também são custeados alguns itens de uso pessoal, como remédios e alimentos.

As compras também incluem os gastos com o Cartão de Pagamento da Defesa Civil, este é voltado para o custeio de ações emergenciais para os estados e municípios em situações, por exemplo, de calamidade pública.