Em entrevista ao Alt Tabet, programa apresentado pelo humorista Antonio Tabet, João Doria (PSDB) negou que tenha participado de uma orgia para comemorar a ida ao segundo turno das eleições para governador de São Paulo em 2018.
A gravação ganhou repercussão nas redes e foi usada para tentar desestabilizar a campanha de Doria, que acabou se elegendo governador do Estado.
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Indagado por Tabet sobre a "suruba", Doria negou e disse que o vídeo foi uma montagem divulgada por "maldade" por um adversário político.
"Não houve [suruba]. Foi uma maldade sem tamanho, inominável, praticada por um candidato. Sei quem fez isso, mas prefiro não tratar desse assunto. Inclusive provamos que aquilo é montagem. Hoje você corre esse risco, alguém pode fazer uma montagem sua", disse.
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À época, Doria acusou o adversário Marcio França (PSB), a quem venceu no segundo turno das eleições estaduais, pelo vazamento do vídeo. França chegou a acionar Doria na Justiça para provar a acusação.
A Tabet, Doria afirmou que não participa de suruba por estar bem casado, mas se esquivou ao ser indagado se já participou quando mais jovem e solteiro.
O ex-governador paulista disse que vai continuar longe da política e mostrou mágoa por ter sido preterido como candidato à Presidência em 2022 pelo PSDB, seu partido, que resolveu apoiar a candidatura de Simone Tebet, do MDB.
"Você tem uma eleição, vence ela e não disputa porque alguém não honra. Isso pode ser interpretado como golpe", afirmou na entrevista, que vai ao ar nesta quarta-feira (13).