Uma fake news que circula no TikTok contra o ministro Flávio Dino já alcançou milhares de brasileiros nas redes sociais. No vídeo, um áudio "vazado" criado por um péssimo imitador do indicado ao STF espalha uma série de mentiras sobre o governo Lula.
O vídeo, que mostra o suposto vídeo e dá como fonte a CNN - o que é mentira também -, já foi visto por pelo menos 300 mil pessoas apenas no TikTok e conta com mais de 16 mil curtidas.
Não é necessário ser especialista em análise de voz para saber que o áudio não pertence ao ministro Flávio Dino e que tudo se trata de uma grande fake news que segue disponível no TikTok.
No vídeo mentiroso, o péssimo imitador de Dino afirma: "Quais são os nosso objetivos além de arruinar a economia? Aumentar o desemprego, destruir o comércio, deixar o povo desabastecido, destruir o agronegócio, invadir terras, controlar o exército, desmobilizar as policias, desarmar o cidadãos de bem, criar uma guarda nacional com presidiários libertos, aparelhar o tribunal de contas com parentes e esposas dos nossos companheiros, pagar a mídia para distorcer os fatos e subjugar o povo pelo medo de se expressar, pelo medo de ser cancelado ou de ser preso".
Todas essas informações são mentirosas: os indicadores econômicos de 2023 do governo Lula superam todos os indicadores de 2022, com maior atividade comercial, poder de compra das famílias, com safras recordes para exportação, mais investimento na defesa. As outras afirmações são puras teorias da conspiração sem embasamento na realidade.
Como se não bastasse, o vídeo ainda distorce a proposta do Ministério da Justiça para a regulação das mídias sociais para tratá-la como censura.
"Quem é o nosso maior inimigo? Não é o Bolsonaro. São as redes sociais porque as redes sociais expõe a verdade sobre nosso governo", afirma o imitador.
O vídeo fake segue no ar:
O perfil @patriciarejane63 tem como objetivo aparente divulgar mentiras contra o governo e fortalecer a imagem do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro.
Apesar de diversos comentários relatarem denúncias, a plataforma TikTok ainda mantém o vídeo no ar até o momento de publicação desta matéria.