A 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou, por unanimidade, e encerrou um processo movido por Jair Bolsonaro (PL) por danos morais contra Lula. A decisão foi proferida nesta quinta-feira (30).
Bolsonaro processou o presidente após discurso feito em 17 de junho em Belém, no Pará, quando Lula chamou o antecessor de "gangster" e "vagabundo".
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“Quando resolvi me candidatar a presidente da República outra vez, eu sabia o que eu ia enfrentar. Não sei se vocês têm dimensão, mas entre desoneração, isenção e distribuição de dinheiro, foram gastos nesse país R$ 300 bilhões para que o gângster que tivesse lá continuasse governando este país. Eles jamais imaginavam que poderiam entregar de novo o governo para a democracia”, disse Lula durante discurso na cerimônia de anúncio da realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada em 2025 na capital paraense.
Ao final, o presidente complementou: “Eu vou trabalhar 24 horas por dia. Vou viajar mais porque esse país não merece um vagabundo que não vai ao Palácio do Planalto para governá-lo. Esse país merece alguém que trabalha e que não minta”.
Bolsonaro, então, acionou Lula pedindo indenização de R$ 10 mil por danos morais ao chamá-lo de "gangster" e "vagabundo".
Na ação, rejeitada pelo TJ-DF, Bolsonaro reclamava ainda por Lula associá-lo à mansão do ex-ajudante de Ordens da Presidência, o tenente coronel Mauro Cid, nos EUA.
As informações são de Ancelmo Gois, no jornal O Globo