Réu por participar dos atos golpistas no 8 de janeiro, que ganhou liberdade provisória em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Daniel de Oliveira Araújo, de 31 anos, foi encontrado em uma invasão da Terra Indígena Apyterewa, no Pará, a mais devastada no país.
De tornozeleira eletrônica, Araújo foi abordado por agentes da Força Nacional durante operação de desintrusão da área no dia 12 de novembro. As informações são de Constança Rezende, na Folha de S.Paulo.
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O bolsonarista foi preso em 9 de janeiro no acampamento golpista em frente ao QG do Exército, em Brasília, após partiricpar da depredação dos edifícios-sedes do Congresso, STF e do Palácio do Planalto.
Em março, ele teve a liberdade provisória concedida por decisão de Alexandre de Moraes, que determinou o uso de tornozeleira.
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Ao ser abordado na Vila Renascer, ocupação irregular estabelecida na terra indígena, Araújo afirmou que "um bocado de gente" da cidade de Tucumã e São Félix do Xingu, próximas à ocupação, teria participado dos atos antidemocráticos. Ele foi orientado a deixar o local pacificamente, cumprindo a ordem judicial.
Nova ação
Nesta quinta-feira (30), a Polícia Federal deflagrou a 22ª fase da Operação Lesa Pátria, determinada a cumprir 3 mandados de prisão preventiva e outros 25 de busca e apreensão em Santa Catarina e Minas Gerais.
"Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões", diz a PF em nota.
Os três mandados de prisão estão sendo cumpridos em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Os investigados são acusados dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.