A deputada federal e presidenta do PT Gleisi Hoffmann fez uma publicação no Twitter relembrando os escândalos de corrupção que envolvem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
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Desde o fim de semana, Michelle tem atacado o governo do Partido dos Trabalhadores. Em um evento do PL Mulher no sábado (25), a ex-primeira-dama atacou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.
"O ministro que se diz ser do ministério Humano, que para mim é desumano, porque é um ministério, é um ministro do "todes", só tem trabalho pros amigues e os "bandides". Mas como eu não sou favorável a linguagem neutra, que eles acham que incluem, mas não inclui. O governo que não trabalha para as pessoas de bem", disse Michelle.
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Gleisi criticou 'mijoias', relembrando o uso de Michelle da fé evangélica para angariar capital político.
"Ela criticando o governo é ridículo, quem é ela pra falar? Usa a fé pra enganar as pessoas e se fazer politicamente, passeou no exterior com o maquiador a tira colo, tá envolvida no contrabando de joias do Estado, fora os rolos com Queiroz. Está pecando, sabe disso e continua, vai na igreja pregar o ódio", disse.
Depois, a ex-primeira-dama utilizou as redes sociais para seguir atacando Gleisi, relembrando um possível embate eleitoral com a presidenta do PT por uma vaga no senado. Hoffmann lembrou que Michelle tem outros motivos para se preocupar antes de pensar no Senado:
"A receptadora de dinheiro do Queiroz e do Mauro Cid ficou nervosa, faz ataques porque não consegue responder por que dois homens mantinham suas despesas com pagamento em dinheiro vivo e na sua conta corrente; Mentir é a especialidade do casal Bolsonaro, que me ataca por causa das verdades que dizemos sobre eles. MICHEQUE espalha veneno e inveja, mas não adianta se fingir de santa, os corredores da Câmara conhecem sua história!", disse.
Embate pelo Senado
A probabilidade de cassação do senador Sergio Moro (UB-PR) é considerada quase certa em Brasília e, desde outubro deste mês, o nome de Michelle tem sido aventado como a falange do bolsonarismo na eleição suplementar para a vaga do ex-juiz.
Gleisi é o nome do PT para a vaga e o embate mais direto entre ambas pode ser o início da disputa pela posição.
Em um estudo do Paraná Pesquisas feito no fim de outubro, Michelle Bolsonaro aparece em primeiro lugar em todos os cenários. No primeiro, ganharia com 35%, contra 24% de Alvaro Dias, 16% de Gleisi e 7% de Rosangela Moro.
Em uma eleição apenas contra Gleisi, a radical de extrema-direita teria com 44,3% das intenções de voto. A petista soma 22% das intenções de voto.