VÍDEOCONFERÊNCIA

Na 1ª aparição após cirurgia, Lula anuncia volta ao Planalto e fala em "terrorismo" do Hamas

Em ato de celebração dos 20 anos do Bolsa Família, Lula ficou em pé, mostrando-se recuperado da intervenção nos quadris, e falou do "ato de loucura, de terrorismo" do Hamas e da reação "insana" de Israel.

Lula em ato de 20 anos do Bolsa Família.Créditos: Reprodução/Youtube
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Na sua primeira aparição pública após a cirurgia no quadril, no dia 29 de setembro, Lula participou nesta sexta-feira (20) por videoconferência do ato em comemoração aos 20 anos do Bolsa Família.

Ao lado de Janja, o presidente mostrou disposição, ficou em pé e disse que está pronto para voltar ao Palácio do Planalto a partir da semana que vem.

"Uma coisa para você perceber que a semana que vem eu já vou voltar ao Palácio do Planalto. Eu já estou levantando sozinho e estou ficando em pé. O Mano Menezes já me chamou para voltar a jogar no Corinthians. O Diniz está pensando em me chamar para a Seleção", brincou.

Em sua fala sobre o Bolsa Família, Lula lembrou das crianças assistidas pelo programa, criado em seu primeiro mandato como Presidente, e falou pela primeira vez em "terrorismo" do Hamas na ação contra Israel ocorrida no dia 7 de outubro.

O presidente brasileiro sofre uma pressão interna, de políticos da extrema direita, e de governos alinhados ao estado sionista de Israel para classificar o Hamas como grupo terrorista.

Lula, no entanto, citou ainda a reação "insana" de Israel, que tem feito milhares de vítimas em Gaza.

"E hoje quando o programa Bolsa Família completa 20 anos, eu fico lembrando que 1,5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza. 1,5 mil crianças que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas não também pediram para que Israel reagisse de forma insana e matasse eles, exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra", disse.

"Em nome das crianças vivas do nosso país, graças aos programas de inclusão social, eu queria prestar solidariedade às crianças que já morreram na guerra da Rússia e da Ucrânia e que estão morrendo agora nessa luta insana entre o Hamas e o Estado de Israel", afirmou ainda o presidente brasileiro.

 

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