NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

Senado aprova programa Desenrola Brasil

Medida visa facilitar o pagamento de dívidas e diminuir taxa de juros do cartão de crédito

Programa Desenrola Brasil, de renegociação de dívidas, é aprovado no Senado.Créditos: /Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/
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O Senado aprovou, nesta segunda-feira (2), o programa Desenrola Brasil, que visa facilitar o pagamento de dívidas da população e reduzir a taxa de juros do cartão. A iniciativa é do governo Lula e foi lançada em junho. 

A votação aconteceu de forma simbólica, ou seja, com registro individual de votos. Agora, o texto segue para sanção do presidente da República.

Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a aprovação do programa.

Reprodução/Twitter

 

O programa estabelece normas para facilitar o acesso ao crédito e diminuir o superendividamento, além de permitir a renegociação de dívidas com juros menores e prazos maiores de pagamento.

A medida também coloca limite para os juros do cartão de crédito, que deve ser fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 

Rodrigo Cunha, relator do projeto, afirmou que o Desenrola terá um impacto positivo muito grande na economia dos lares do país, resgatando a dignidade de muitos brasileiros. Ele também diz que a redução do endividamento contribui para a diminuição da inadimplência, o que fortalece a confiança no mercado financeiro.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), agradeceu o apoio ao programa por parte do relator e do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e disse que o projeto é uma espécie de “salvação nacional”.

O senado Rogério Carvalho (PT-SE) também se manifestou:

Estamos devolvendo a brasileiros e brasileiras a coisa mais importante: o nome limpo e a capacidade de andar de cabeça erguida

Resultados já obtidos

Funcionando através de uma Medida Provisória desde julho, o Desenrola Brasil já conseguiu desafogar milhões de brasileiros: já foram mais de 1,6 milhão de contratos renegociados.

No começo deste mês, o programa já tinha negociado R$ 11,7 bilhões em dívidas, de acordo com comunicado da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

As expectativas são altas, e a projeção de Haddad é de desafogar o Natal de 32 milhões de pessoas.