A invasão terrorista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) do Palácio do Planalto, do Congresso e do edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF) deixou os ânimos acirrados no núcleo central do governo Lula (PT) que acompanhava as imagens pela TV, enquanto recebia informações dos órgãos de investigação federais.
A violência dos bolsonaristas e a inércia de uma parcela das forças de segurança, em especial aquelas que estavam sob o comando do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) - afastado por 90 dias do cargo por determinação de Alexandre de Moraes, do STF -, causou especial preocupação.
Te podría interesar
Lula ainda teria ficado extremamente irritado com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que na semana passada disse que os acampamentos terroristas era "uma manifestação da democracia". Ao ver as imagens das invasões dos prédios públicos, Lula teria repetido a frase por diversas vezes.
Múcio, que estava em contato com o comando das Forças Armadas, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, teriam cogitado nesse momento que o presidente adotasse a GLO, a Garantia da Lei e da Ordem, que envolve a atuação direta dos militares.
Te podría interesar
Lula teria ficado bastante nervoso e teria dado uma resposta seca à sugestão, dizendo que GLO é "um canhão que só deve ser usado quando não houver mais outras alternativas".
Com informações de Lauro Jardim, no jornal O Globo.