Após vistoriar pessoalmente os estragos do ataque terrorista de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que depredou o Palácio do Planalto, o Congresso e o edifício do Supremo Tribunal Federal (STF) no fim da noite deste domingo (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda intensa nessa segunda-feira (9), enquanto os golpistas são retirados do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
Em seu primeiro compromisso do dia, Lula se reuniu com a ministra Rosa Weber, presidenta do STF, os ministros Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, da mesma corte, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Ainda pela manhã, Lula convocou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das três Forças Armadas: general Júlio Cesar de Arruda, do Exército; almirante Marcos Sampaio Olsen, da Marinha, e tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, da Aeronáutica.
Além da inércia do governo do Distrito Federal - que teve intervenção na segurança pública e o governador Ibaneis Rocha afastado por ordem de Moraes -, a atuação pífia das Forças Armadas, em especial do Exército, vem sendo muito criticada.
A agenda oficial de Lula ainda prevê telefonemas com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e com o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, no período da tarde.
Às 18h, Lula iniciará uma reunião com os governadores dos estados para tratar dos ataques terroristas. Todos os encontros estão previstos para acontecer no Palácio do Planalto, que foi destruído pelos terroristas. Apenas o gabinete presidencial, onde Lula despacha, não foi invadido em razão do sistema de segurança.