Em longa entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou da fama de "Rui Correria" quando governou a Bahia, em razão das visitas constantes a secretários e municípios, e garantiu que o estilo será levado ao governo Lula.
"Gosto de ir in loco. Mas também é uma mudança de conceito, de como fazer as coisas fluírem mais rapidamente. Essas visitas aos ministérios são demonstrações de que estamos juntos, de que é um trabalho de equipe. Só alcançaremos sucesso se todos estiverem engajados. É como no esporte", disse Costa, dando a deixa.
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Indagado sobre a comparação com o "esporte", o ministro da Casa Civil lembrou do desempenho da seleção brasileira, desclassificada pela Croácia nas quartas de final da competição após disputa de pênaltis.
Costa aproveitou para alfinetar o atacante Neymar Jr., apoiador de Jair Bolsonaro (PL), escalado para bater o último pênalti, que nem chegou a ser batido, e comparar o jogador brasileiro a Lionel Messi, estrela do tricampeonato da Argentina, conquistado na final contra a Alemanha.
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"Comparando com o esporte, você pode ter um monte de craques na seleção, mas não ganhará nenhuma Copa se cada craque quiser aparecer sozinho. Na última Copa, o maior craque da nossa seleção deixou para bater o pênalti por último porque queria aparecer na foto como autor do gol que levou o Brasil para a outra fase e acabou nem batendo o pênalti. A Argentina fez o contrário, pegou o maior craque para bater o primeiro pênalti e ganhou a Copa do Mundo. É o espírito coletivo que a gente quer consolidar. Mas, isso não significa abrir mão de cobranças", disse Rui Costa.