Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu converter em prisões preventivas, ou seja, sem prazo para terminar, as detenções de 11 suspeitos de envolvimento nos atos terroristas em Brasília, que tiveram início em 12 de dezembro.
As prisões eram temporárias e o prazo vencia nesta sexta-feira (6). Por enquanto, a Polícia Federal localizou somente quatro pessoas: Átila Melo, Klio Hirano, Joel Pires Santana e Samuel Barbosa Cavalcante.
Os outros sete alvos de mandados de prisão estão foragidos: Alan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Ricardo Aoyama, Silvana Luizinha da Silva, Walace Batista da Silva, Wellington Macedo e Wenia Morais Silva, de acordo com O Globo.
A PF investiga a tentativa de invasão do prédio da corporação, em Brasília. Na ocasião, golpistas protestaram contra a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante. Com isso, depredaram o prédio da PF e promoveram atos violentos, incendiando veículos e ônibus.
Os investigadores têm convicção de que todos os 11 teriam participado dos atos de depredação. Alguns, inclusive, teriam sido responsáveis por conseguir galões de gasolina para atear fogo em veículos.
Busca e apreensão
Além das prisões, a PF realizou busca e apreensão nos endereços dos suspeitos. Um dos próximos passos é apurar se houve financiadores e a origem dos recursos que abasteceram os criminosos.
A investigação apontou, ainda, que alguns dos responsáveis pelos atos de vandalismo participaram da tentativa de realizar um atentado a bomba no aeroporto de Brasília.