Um dos principais artífices do processo golpista que resultou na chegada de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência em 2018, Sergio Moro (União-PR) estreia - oficialmente - na política nesta quarta-feira (1º) em cima do muro.
Em sua primeira votação como senador, Moro reedita o editorial do Estadão em 2018 e se cola diante de "uma escolha muito difícil" na escolha do presidente do Senado.
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Em encontro da bancada do União Brasil na noite desta segunda-feira (30), Moro não revelou se vai votar em Rogério Marinho, candidato de Jair Bolsonaro e do PL - que pede a cassação de seu mandato -, ou em Rodrigo Pacheco, do PSD que disputa a reeleição apoiado por Lula e o PT.
Davi Alcolumbre (União-AP) trabalha pela unidade do partido em torno do nome de Pacheco, mas ao menos um dos senadores - Alan Rick, do Acre - já declarou que votará em Marinho.
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Líder da bancada, Efraim Filho (PB) encamihnou orientação em torno do apoio à reeleição de Pacheco, mas outros três nomes - Rodrigo Cunha (AL), Soraya Thronicke (MT) e Professora Dorinha (TO) - estão sendo assediados por bolsonaristas.
Moro até o momento decidiu não divulgar seu voto e se coloca em cima do muro, como bom político, já na sua estreia no Senado.