Levantamento feito pela Agência Lupa a partir de dados da lista oficial dos 1.398 detidos mostra que ao menos quatro pastores donos de igrejas e que participaram diretamente do ataque terrorista no dia 9 de janeiro foram presos.
No entanto, o estudo mostra que o número de líderes religiosos envolvidos com o a tentativa de golpe pode ser maior. Pelo menos outros 13 líderes religiosos aparecem na base de dados incitando ou aderindo às invasões aos prédios dos Três Poderes da República (Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto).
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Entre os religiosos que já estão presos na Papuda está Francismar Aparecido da Silva, que se apresenta como "pastor presidente" da igreja Ministério Evangelístico Apascentar; João Marciano de Oliveira, dono da Igreja Jesus Cristo é a Razão do Meu Viver, em Ribeiro das Neves (MG); Donizete Paulino da Paz, dono da Igreja Assembleia de Deus - Ministério O Deu das Nações, em Luziânia (GO); Jorge Luiz dos Santos, presidente da Igreja Evangélica Amor de Deus João 3:16, de Itaverava (MG).
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Zema, governador de MG, dá versão absurda para atos terroristas do DF
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse numa entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã desta segunda-feira (16), que em sua opinião “o governo Lula deixou os ataques em Brasília acontecerem para posar de vítima”. O mineiro, que foi aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro (PL) durante seus caóticos quatros anos de governo e que subiu com empenho no palanque do extremista no segundo turno da eleição de 2022, ainda fez questão de “passar um pano” para a extrema direita brasileira, dizendo que ela “é uma minoria”.
“Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso”, disse Zema.
Com informações da Lupa.