Comandante do chamado Gabinete do Ódio e coordenador da campanha presidencial nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) pode ter sido o responsável por ter colocado o pai, Jair Bolsonaro (PL), no rol de investigados dos ataques terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro.
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na última sexta-feira (13) pedido do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos para incluir Bolsonaro na investigação após o ex-presidente, que está nos EUA desde o fim de 2022, publicar um vídeo nas redes sociais que diz que "Lula não foi eleito, mas escolhido pelo STF e TSE". A publicação foi apagada em seguida.
Em entrevista a Josias de Souza, do portal Uol, um ex-ministro, que não é identificado, afirma indignado que a publicação não foi feita por Bolsonaro, que tem evitado até mesmo conversas no WhatsApp após trocar o número do telefone.
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"Quem realizou essa postagem foi o Carluxo", diz o ex-ministro, referindo-se ao apelido de Carlos Bolsonaro, e ressaltando que, a seu ver, a decisão de Moraes foi injusta.
No vídeo, o o procurador bolsonarista do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez diz que Lula foi "escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral".