Chefe do Gabinete do Ódio e um dos maiores entusiastas do golpe no clã, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) reagiu com ironia ao plano de um golpe de estado que seria dado pelo pai, Jair Bolsonaro (PL), evidenciado após o encontro de uma minuta na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que previa a instauração do Estado de Defesa.
A minuta - uma espécie de rascunho de documentos oficiais - mostra que Bolsonaro e o ex-ministro agiam em consonância com os golpistas que protagonizaram atos de terror em Brasília no dia 8 de janeiro com o objetivo de que fosse decretada uma intervenção militar para tomada do poder, com Lula (PT) já na Presidência.
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Segundo o texto, o objetivo era invadir o TSE em "todas as dependências onde houve tramitação de documentos, petições e decisões acerca do processo eleitoral presidencial de 2022, bem como o tratamento de dados telemáticos específicos de registro, contabilização e apuração dos votos coletados por urnas eletrônicas em todas as zonas e seções disponibilizadas em território nacional e no exterior".
Em seu canal no Telegram, Carlos Bolsonaro destilou ironia ao comentar o decreto ensaiado pelo pai para dar o golpe de Estado.
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"Acho que só no Brasil um golpe tem que ser aprovado por Conselho, publicado em DOU e votado pelo Congresso", escreveu o filho 02 de Bolsonaro.
Apesar de depender da aprovação posterior do Congresso, o próprio decreto prevê que entraria em vigor assim que assinado pelo ex-presidente.