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Criado para divulgar as caravanas golpistas até Brasília e para articular as ações que desencadearam no ato terrorista do último domingo (8) o grupo Selva Bunker 22, no Telegram, segue ativo com 1,2 mil membros, propagando fake news e informações e versões sobre o que ocorreu durante a destruição do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
O grupo - a que a Fórum tem acesso - foi fechado e agora os administradores precisam aprovar novos membros. Além disso, foi cogitada a mudança de nome após a decisão de Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio de canais e grupos golpistas que trocam informações pelas redes sociais e aplicativos de mensagens.
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Até o momento, no entanto, a decisão de Moraes não atingiu o principal grupo que articulou os atos terroristas.
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Na manhã desta quinta-feira (12), foi divulgado um vídeo de um homem com o uniforme da Marinha, que se identifica como "sub-oficial Amarildo Francisco Silva" e se mostra "com uma revolta tremenda contra nossos oficiais-generais, que poderiam ter mudado isso desde o primeiro turno".
"Hoje em dia, nós militares das Forças Armadas estamos sendo envergonhados pelos nossos amigos. Primeira coisa que eles dizem: cadê os almirantes, os oficiais-generais do Exército e da Aeronáutica que não tomam atitude diante de tudo isso que está acontecendo ai. Certo?", diz o homem, que cobra "atitude" da cúpula militar.
"Tomem atitude! Se vocês não quiserem tomar, deixa os praças tomar, porque eu tenho certeza que os praças tomarão uma atitude, porque isso não pode acontecer em nosso país", diz o homem.
Em outro grupo, intitulado DireitaBrasil.org, foi divulgado um áudio em que uma mulher diz que os terroristas foram protegidos e abrigados pelo Exército no Quartel-General de Brasília e os avisado sobre a chegada da Polícia Militar do Distrito Federal.
“A gente saiu da Esplanada e não tínhamos para onde ir. O Lula decretou intervenção federal, e os policiais foram tudo para a porta. Era viatura que não acabava mais. Eles iam massacrar o povo, e quem não deixou que fossemos massacrados foram os comandantes, que agora estão presos. Eles foram presos porque não acataram a ordem do Lula. Então, não falem do Exército”, diz a mulher diante das críticas que as Forças Armadas vem recebendo no grupo.