Em votação virtual encerrada às 23h59 desta quarta-feira (11), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ratificou por 9 votos a 2 as decisões do relator, Alexandre de Moraes, diante dos atos terroristas em Brasília, entre elas o afastamento por 90 dias do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), e os pedidos de prisão do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-comandante da Polícia Militar do DF, Fábio Augusto Vieira.
Indicados por Jair Bolsonaro (PL) para a corte, André Mendonça e Kássio Nunes Marques abriram divergência e deram os dois votos contrários às decisões de Moraes. Mendonça chegou a ocupar o mesmo Ministério da Justiça, que foi de Anderson Torres, após a saída de Sérgio Moro (União) do governo Bolsonaro.
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Gilmar Mendes, Edson Fachin, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber seguiram o voto do relator.
Mendonca votou no contra o afastamento de Ibaneis e pela decretação de medidas cautelares diversas da prisão para Anderson Torres e o ex-comandante da PF. Nunes Marques votou contra o afastamento de Ibaneis e contra a prisão preventiva para Torres e o ex-comandante.
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Nesta quinta-feira (12) foi colocada em votação outras medidas tomadas por Moraes, como a prisão em flagrante de golpistas que tentem bloquear rodovias ou invadir prédios públicos no país. O julgamento começou à 0h e termina às 23h59