MEDO DA CADEIA

VÍDEO: A nova tentativa de Luciano Hang de se dissociar de golpistas e reconhecer governo Lula para escapar da prisão

Empresário bolsonarista, investigado pelo STF, volta a dizer que "torce" pelo governo Lula e tenta se isentar de qualquer responsabilidade com relação aos atos terroristas

Luciano Hang tenta se dissociar de golpistas.Créditos: Reprodução
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Em meio à prisão de milhares de pessoas que participaram de atos terroristas, bem como a investida do Supremo Tribunal Federal (STF) e Polícia Federal (PF) contra agentes públicos e privados que, de alguma maneira, incentivaram ou financiaram o levante terrorista promovido no último domingo (8) por apoiadores de Jair Bolsonaro, o empresário bolsonarista Luciano Hang veio à público mais uma vez para tentar se dissociar dos radicais e, assim, evitar a cadeia

Considerado um ícone do bolsonarismo, o "Véio da Havan", como é conhecido, está banido das redes sociais por ordem do STF. Ele é investigado no inquérito dos atos antidemocráticos por, inúmeras vezes, ter incentivado ações golpistas em prol de Jair Bolsonaro. Contumaz divulgador de fake news, o empresário, na última semana, já havia divulgado nota em que reconhece o governo Lula e diz que "torce" pelo mandato do novo chefe do Executivo. 

Após os atos terroristas de apoiadores de Bolsonaro, então, divulgou um vídeo, nesta quarta-feira (11), em que diz que nunca fez "nada de errado", mas apenas "apoiou uma candidatura", se referindo ao ex-presidente, adicionando ainda que não apoia os atos antidemocráticos - sendo que é justamente este tipo de ato que o levou a ser investigado pelo STF. 

"Temos um presidente novo, temos um governo novo, vamos torcer para o piloto como eu sempre falo, que faça uma ótima viagem, até eu estou dentro do mesmo avião", declarou Hang. 

"Embora minhas redes sociais estejam bloqueadas no Brasil, no dia 1º de novembro já havia publicado uma nota esclarecendo que não estava participando ou apoiando qualquer manifestação. Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei", declarou ainda o empresário bolsonarista. 

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