ELEIÇÕES 2022

Padre Kelmon já dedicou poesia a Bolsonaro no dia do aniversário do presidente; veja

Chamado de "laranja", “cabo eleitoral” e “linha auxiliar” de Bolsonaro, após o debate da Globo, candidato do PTB sempre fez questão de demonstrar seu apoio ao atual presidente

Bolsonaro e Padre Kelmon: "dobradinha" do debate.Créditos: Reprodução/Twitter Ana Flor
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Apesar de ter se irritado ao ser chamado de "candidato laranja" pelo ex-presidente Lula (PT), "cabo eleitoral"“linha auxiliar” de Jair Bolsonaro (PL), após o debate entre presidenciáveis da Globo, Padre Kelmon (PTB) sempre fez questão de demonstrar seu apoio ao atual presidente.

Em 21 de março de 2022, dia do aniversário de Bolsonaro, Kelmon chegou, inclusive, a escrever uma poesia, em tom bajulador, dedicada ao presidente, e publicou em seu Instagram.

Veja a íntegra da poesia:

Presidente, parabéns!

Brasil pátria amada querida.
Orgulho da minha vida.
Luto pela verdade.
Semeio prosperidade…

Onde aja (sic) miséria e fome.
Não posso fingir, negar.
A todos vou ajudar…
Ricos, pobres, negros, indios e brancos.

Orgulho irão sentir…
Brasil! Um novo a construir.
Rezando, rindo e remando…
Agindo com sensatez.

Servindo com intrepidez.
Igualdade plantando a vez…
Liberdade foi Deus quem fez!

Vitórias lutas e glórias!
Iremos colher e plantar…
Nossa meta é transformar.

Todos, o Brasil amar…
Em um novo amanhecer…
Do norte, sul e nordeste.
Orgulho do cabra da peste.

Iremos mais passos firmar…
Seguindo o que agora estar.
O Brasil não vai parar!
As cores não vão mudar…

O que foi, era ou será
Queremos é continuar.
O Brasil vai crescer !
Os teus passos vou firmar…
É Brasil acima de tudo.
E Deus acima de todos.

Pe. Kelmon
21 de março 2022.

Kelmon se irrita ao ser acusado de fazer “dobradinha” com Bolsonaro

Kelmon se irritou em coletiva logo após o debate da Globo, na madrugada desta sexta-feira (30), ao ser questionado se sua candidatura não é desperdício de dinheiro público, já que ele está fazendo papel de “cabo eleitoral” de Bolsonaro.

A repórter Bruna Lima, da coluna de Guilherme Amado, perguntou se “não teria sido melhor o PTB entrar para a coligação de Bolsonaro ao invés de gastar dinheiro com a sua candidatura pra ser cabo eleitoral do presidente?”.

O padre, visivelmente irritado, respondeu que não é cabo eleitoral de Bolsonaro: “Você está me acusando”. A repórter, então, o interpela e diz que ele havia feito “dobradinha” com Bolsonaro o tempo todo do debate.

“A esquerda toda está toda ali junta com o PT”, respondeu o padre. “Vocês não enxergam isso? Todos os partidos são mais do mesmo. Todos defendem as mesmas pautas: o aborto, a ideologia de gênero. Roupas diferentes, mas todas têm o mesmo objetivo”, encerrou.