O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou na manhã desta sexta-feira (3) o atentado sofrido na noite de ontem pela vice-presidente argentina Cristina Kirchner na noite de ontem. Na ocasião, Cristina estava na frente da sua casa, no famoso bairro da Recoleta, quando o homem conseguiu se aproximar dela armado e disparar um tiro em seu rosto. Por sorte a arma falhou. Horas antes, o atirador havia feito postagens a fazer do atual presidente brasileiro.
“Já mandei uma notinha. Lamento, mas quando levei uma facada, teve gente que vibrou por aí. Já tão querendo colocar na minha conta esse problema. E o agressor ali, que bom que não sabia mexer com arma, se soubesse, teria sucesso”, declarou o presidente quando questionado pelo acidente.
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Em declaração posterior, Bolsonaro teria dito que sofrer um atentado é “um risco que todo mundo corre” e se mostrou carente sobre a atenção que recebe da oposição. “Quase morri em 2018 e não vi a esquerda preocupada comigo”, afirmou. O atual mandatário e entusiasta do armamento da população ainda afirmou que não nutre “nenhuma simpatia” por Kirchner mas que não deseja “isso” [um atentado] para a vice-presidente argentina.
O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi preso por agentes que cuidam da segurança de Cristina e logo encaminhado para uma delegacia onde permanece preso e deve prestar depoimento. A motivação para o crime não é clara.
Montiel é nascido no Brasil, filho de pai chileno e mãe argentina, e tem residência fixa na Argentina desde os anos 90 onde trabalha como motorista de aplicativo. Entre outras características, carrega no cotovelo uma tatuagem do Sol Negro, um símbolo nazista ligado ao ocultismo, e frequenta fóruns de internet com tais temáticas.
*Com informações do O Globo.