O candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem sido tratado como “traidor” por bolsonaristas. Parte dos aliados do presidente acusa o ex-ministro da Infraestrutura de se descolar de Jair Bolsonaro (PL) e se cacifar para presidente em 2026.
As críticas a ele nas hordas bolsonaristas têm aumentado cada vez mais com a proximidade das eleições e ele é tratado como ingrato, já que o presidente o indicou para o cargo. Seus detratores consideram que ele tenta se apresentar como independente. Eles acrescentam também que, nos bastidores, vão trabalhar pelo atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).
Te podría interesar
Ele também é criticado por ter feito aliança com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que indicou o vice da chapa. Apesar de o partido em nível nacional não ter oficializado apoio a Lula, Kassab teve reuniões com o petista e é visto como um futuro aliado do PT.
Defesa da vacina
Tarcísio, segundo eles, não tem se esforçado para defender a atual gestão federal e que ele marca distância das posições mais radicais do presidente, como por exemplo a defesa da vacina. Ele afirmou em maio, durante sabatina da Folha, que divergiu da postura antivacina do chefe do Executivo e que imunizou sua família contra a Covid-19.
Te podría interesar
No começo de junho, ele afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que tem um "perfil diferente" do de Bolsonaro e que não manteve "postura ideológica na condução do Ministério da Infraestrutura."
Em outra ocasião, ele afirmou que a disputa presidencial entre Bolsonaro e Lula coloca frente a frente "dois titãs" da política brasileira.
"Um ex-presidente [Lula], um atual presidente [Bolsonaro]. Os dois maiores líderes políticos da história recente do Brasil. Duas pessoas que têm conexão direta com o povo", disse durante evento em São Paulo.
Com informações da Folha