A equipe da Polícia Federal responsável pela segurança de Lula (PT) pediu apoio à Superintendência do órgão diante de "adversidades" enfrentadas para proteger o ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de votos na disputa ao Planalto, durante a campanha eleitoral.
Segundo reportagem de Camila Mattoso e Fabio Serapião, na Folha de S.Paulo nesta terça-feira (9), no ofício, os agentes que fazem a segurança de Lula citam o "acesso a armas de letalidade ampliada decorrente das mudanças legais realizadas em 2019", quando Jair Bolsonaro (PL) expandiu a liberação de armas para os chamados CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores).
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O documento é um pedido de apoio às chefias da superintendências dos estados onde Lula passou nos últimos dias.
"O contexto político e social no qual se realizará a operação de segurança é composto por, entre outras adversidades, opositores radicalizados e acesso a armas de letalidade ampliada decorrente das mudanças legais realizadas em 2019", diz trecho do ofício.
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Os agentes também abordam as "ameaças de morte ao candidato e representantes dos partidos, bem como a perpetração de atos de intimidação e violência, identificados antes do inicio da campanha, como o atentado ao ônibus da caravana ao ex-presidente Lula, alvejado em maio de 2018 na cidade de Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul/PR".
A segurança de Lula tem como responsáveis os delegados federais Andrei Augusto Passos Rodrigues, Rivaldo Venâncio e Alexsander Castro Oliveira. Rodrigues é o coordenador, Oliveira é o chefe operacional e Venâncio, o operacional substituto. Por ter maior risco, Lula possui a maior equipe de segurança entre os candidatos à Presidência.