Cotado para assumir a vaga do coronel Ricardo Sant'Anna, que foi expulso nesta segunda-feira (8) da Comissão de Fiscalização das Eleições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o tenente-coronel Gleyson Azevedo da Silva atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) e fez campanha para Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais.
Além de divulgar cursos para concursos e até mesmo de "técnica de chute", Azevedo usa as redes sociais para defender o clã Bolsonaro, como fez em publicação de 22 de outubro de 2018, quando atacou o STF ao comentar reportagem sobre a declaração de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de que bastaria um cabo e um soldado para fechar a corte.
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"Chega a ser risível a desonestidade intelectual de alguns comentaristas. Uma semana para se concretizar o pior pesadelo destes que com tentativas absurdas de manipulação como essa é que representam uma ameaça real à democracia", escreveu o militar.
Em 23 de maio de 2020, o militar comentou um vídeo em que Bolsonaro faz uma encenação dizendo que está se "lixando para a reeleição".
"Deve ser duro para a esquerda não ter um único representante de quem se possa orgulhar. Passa para 2026, porque 2022 está resolvido", escreveu.
Além disso, em 2016, o tenente-coronel atacou diretamente Lula (PT) em publicação no Instagram.
“Segundo este canalha, que se autoproclama como o mais honesto, até o Eduardo Cunha seria mais honesto que aqueles que vejo doarem suor e sangue trabalhando ou tentando o serviço público”, escreveu em um vídeo com o pronunciamento de Lula durante investigações da Operação Lava Jato.
Em 2014, Azevedo também fez parte da horda que foi às ruas pelo golpe da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). “Fora Dilma” e “petralhas”, escreveu.
Assim como Ricardo Sant’Ana, Gleyson também trabalha no Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS) do Exército, chefiado pelo general de Divisão Eduardo Wolsk.