A análise realizada em tempo real ao longo da entrevista de Lula (PT) ao Jornal Nacional, na noite desta quinta-feira (2r), feita pelo diretor da Quaest Pesquisa, Felipe Nunes, que é também especialista em redes sociais, mostrou que a participação do ex-presidente no telejornal mais assistido do país foi estrondosa, o que se materializou no recorde de 15 milhões de internautas impactados no decorrer da exibição. A entrevista de Jair Bolsonaro (PL), na segunda (22), impactou 9 milhões de usuários, enquanto a de Ciro (PDT), no dia seguinte, atingiu apenas 2 milhões.
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Os momentos que melhor renderam menções positivas ao petista foram a defesa de medidas anticorrupção no seu governo, apurando os erros de qualquer um que os tenha cometido, quando ele defendeu a aliança com Alckmin e o trecho em que disse que a política não é lugar para o ódio.
Já os recortes com os piores desempenhos ocorreram no momento em que Lula disse que não responderia sobre a lista tríplice, ao atacar Bolsonaro o chama-lo de bobo da corte e quando afirmou que a solução para o orçamento secreto é conversar com os deputados do centrão.
As menções negativas predominaram por uma pequena vantagem e ficaram em 52%, enquanto as positivas atingiram 48% durante a transmissão da entrevista, muito por conta da aguerrida militância bolsonarista que passou os últimos dias combinando um grande ataque simultâneo a Lula durante sua participação no Jornal Nacional.