Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República, voltou a atacar as políticas antirracistas, indigenistas e LGBT. Dessa vez foi durante entrevista ao jornal Valor Econômico quando, em determinado momento classifica tais ações como "políticas de papo furado".
"Uma tragédia grande [novo mandato de Lula]. A margem para aumentar juros não existe mais. Ele não tem lucidez disso, não quer ouvir e o quadro técnico ao lado dele é de oitavo nível. Quando chegar lá, uma conta impagável com Renan Calheiros, Eunício Oliveira, MDB, Guilherme Boulos, ministério pra todo mundo. Tudo num cenário completamente diferente de 2003".
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Em seguida, Ciro Gomes debocha da população e ataca as políticas indígenas, antirracistas e de gênero. "E a expectativa do povão é cerveja e picanha. Ele vai botar um banqueiro na Economia, entregas as políticas de papo-furado - mulher, índio (sic) e negro - para o PT se divertir, a política e o Orçamento pro Centrão e vai passear no estrangeiro".
Essa não é a primeira vez que Ciro Gomes ataca políticas de gênero e antirracistas. Em entrevista à Globo News, no Central das Eleições, na última quarta-feira (27), o pedetista afirmo que a “imposição de cima pra baixo das políticas LGBT” durante as gestões de Lula (2002-10) e Dilma Rousseff (2010-16) foi um dos fatores que criou Bolsonaro, pois, “entrou em conflito com a cultura do Brasil”.