ELEIÇÕES 2022

Bomba na Cinelândia: internauta descreve momento em que sua esposa foi atingida

"O estopim aceso causou um susto muito grande, pois não tínhamos ideia do q se tratava. Houve correria, todos se abrigaram, e ficamos aguardando a explosão”, conta

Ato com Lula na Cinelândia.Créditos: Ricardo Stuckert
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Internauta identificado como Roberto relatou em sua conta do Twitter, nesta sexta-feira (8), o momento em que um artefato explosivo foi arremessado durante comício do pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na noite desta quinta-feira na Cinelândia, no Rio de Janeiro.

De acordo com ele, “a garrafa pet, contendo um líquido fétido, com três bombas de grande impacto”, feriu sua esposa e foi arremessado do lado de fora da área cercada.

“Eu, minha, minha esposa e uma amiga - e próximo de mais três ou quatro pessoas. O estopim aceso queimou o braço de minha esposa, causando além da queimadura, um susto muito grande, pois não tínhamos ideia do q se tratava”. Roberto diz ainda que “houve correria, todos se abrigaram, e ficamos aguardando a explosão”.

Pânico

Ele adverte que, “felizmente, as bombas estouraram no chão, e não junto de nossos corpos, o que teria causado ferimentos muito maiores”. O internauta afirma ainda que “mesmo que a intenção fosse nos sujar com o conteúdo da garrafa, é assustador que o ódio tenha sido maior que a sensatez de se imaginar que pessoas pudessem ter saído feridas (gravemente até), não só pela explosão, mas pelo pânico causado nas pessoas, que poderiam ser empurradas e pisoteadas, se o local atingido estivesse cheio de gente”.

“Por sorte, havia poucas pessoas ali, pois ficava na lateral do palco, e a visão era pouca, por isso uma posição menos procurada. Pode parecer exagero, mas considero um grave ato de terrorismo, pelo modus operandi, e por ter como alvo qualquer pessoa que ali estava, fosse crianças ou idosos”, afirma.

Roberto lamenta ainda e diz ser “um absurdo, uma barbárie como há muito não se via. Onde chegamos? Que ódio é esse que move essas pessoas. Não tenho intenção de causar pânico (continuaremos comparecendo a todos os eventos), mas sim de chamar a atenção das autoridades para reforçarem a segurança, e das pessoas em geral, para que busquem sensatez, que sejam racionais, e que o amor prevaleça, que a humanidade se restabeleça, e que o amor vê a o ódio. Passamos todos bem, apesar de tudo!”, encerra.

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