HOMENAGEM

VÍDEO: Marielle Franco é eternizada em estátua no Centro do Rio de Janeiro

O monumento foi inaugurado na data do aniversário de Marielle: ela completaria 43 anos neste 27 de julho

A inauguração da obra contou com uma série de eventos.Créditos: Instituto Marielle Franco
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Assassinada em 2018, a então vereadora Marielle Franco foi retratada em uma estátua de bronze feita pelo escultor Edgar Duvivier, pai do ator, escritor e comediante Gregório Duvivier. O monumento foi inaugurado nesta quarta-feira (27), no Buraco do Lume, Praça Mario Lago, no Centro do Rio de Janeiro

A homenagem também marca o local onde a ex-vereadora se dirigia todas as sextas-feiras, para prestar contas do seu mandato e como presidente da Comissão da Mulher da Câmara Municipal do Rio.

O monumento foi inaugurado na data do aniversário de Marielle: ela completaria 43 anos neste 27 de julho. A homenagem foi feita dois dias depois do Dia Nacional de Tereza de Benguela e do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

A inauguração da estátua contou com uma série de eventos. Às 10 horas, foi realizada uma missa por Marielle, na Igreja Nossa Senhora do Parto; às 17 horas, uma aula pública intitulada “A Memória é a semente para novos futuros”, e às 19 horas, será realizado o Slam “Justiça Por Marielle”. 

A obra foi feita em bronze e em tamanho real, com 1,75 metro. Foi resultado de uma conversa de Edgar Duvivier com os familiares da vereadora e de consulta pública nas redes do Instituto Marielle Franco, criado pela jornalista Anielle Franco, irmã da parlamentar. 

Família vê homenagem como defesa da memória e do legado de Marielle

Para a família, a homenagem serve para defender a memória e o legado de Marielle, e “semear novos futuros”. Em 2021, o instituto lançou uma vaquinha virtual, que teve cerca de 650 doações, alcançando R$ 50 mil para a realização da obra, de acordo com informações da RBA.

A família de Marielle destacou que o monumento terá um papel de “ressignificar” as homenagens, em oposição às estátuas de escravocratas, torturadores, entre outras figuras eternizadas, mesmo com suas contribuições para a violência no país.