Em convenção na manhã desta quinta-feira (21) em São Paulo, a federação que une PT, PCdoB e PV aprovou a chapa formada por Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), para a disputa presidencial nas eleições de outubro.
O ato para formalizar a candidatura foi realizado sem a presença dos dois candidatos. Lula e Alckmin estão em Pernambuco e no momento da convenção participavam de um encontro com representantes da área cultural no Teatro do Parque, no Recife.
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Na pauta ainda foi votada a aprovação da coligação nacional com PSB, Rede, PSOL e Solidariedade. No entanto, o PT travou a aliança por causa da situação no Rio, onde orientou o diretório a não homologar o apoio a Marcelo Freixo até que Executiva Nacional analise a decisão do PSB de excluir os petistas da chapa.
A medida decorre de solicitação do vice-presidente nacional do partido Washington Quaquá para que a direção nacional petista reveja o apoio declarado ao candidato do PSB no Rio em razão do rompimento do acordo nacional, segundo o qual o PSB indicaria o candidato ao Governo e o PT, o nome ao Senado.
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Nesta quarta-feira (20), o PSB rompeu o entendimento e lançou candidatos para os dois cargos: Freixo para o Governo; Alessandro Molon para o Senado.
Na composição da aliança, o PSB excluiu o PT de todas as posições na chapa. O vice foi ofertado ao PSDB, que deve indicar o ex-prefeito Cesar Maia. Na formatação da coligação, costurada por Marcelo Freixo e a direção do PSB, cabe ao PT fluminense apenas apoiá-lo.
A decisão deve sair após reunião da Executiva nacional do PT, que deve acontecer na próxima semana.