A reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores, na última segunda-feira (18), parece ter despertado os movimentos populares para irem às ruas. Mais de cem entidades ligadas ao movimento “Fora Bolsonaro” vão se reunir na próxima sexta-feira (22) para reagir às ameaças de Bolsonaro à democracia.
Uma das principais possibilidades aventadas pelos movimentos é a retomada dos protestos de rua. Participam do “Fora Bolsonaro” entidades como a Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outras.
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Retorno às ruas
Raimundo Bonfim, coordenador da CMP, que participará da discussão disse à coluna de Chico Alves no UOL: "É preciso forte reação a uma eventual tentativa de golpe, em defesa de eleições livres e democráticas.”
O mesmo diz Rudrigo Rafael Souza, do MTST: "Estamos ponderando esse retorno às ruas."
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Milton Rezende, secretário de relações com os movimentos sociais da CUT, diz que além dessa, serão colocadas outras possibilidades: "Vamos discutir tudo: rua, redes sociais, articulação com outros setores da sociedade civil e vários aspectos."
E acrescenta que um dos objetivos é defender a democracia "dessa política de pânico e medo que Bolsonaro vem construindo".