“Bolsonaro está fazendo de tudo para perder a eleição”. A frase de um aliado do presidente à colunista Bela Megale, do Globo, resume bem o que se passa na campanha presidencial à reeleição.
De acordo com informações da jornalista, o comando jogou a toalha e desistiu de tentar convencer o presidente a abandonar o discurso de ódio contra as urnas e o Judiciário que marca boa parte de suas declarações.
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Pesquisas internas confirmam que esta postura de Bolsonaro não é uma invenção de opositores do presidente. Institutos contratados pelo PL, partido de Bolsonaro deixam claro que, se a artilharia funcionou em 2018, só atrapalha em 2022. A avaliação é que, na maior parte do tempo, o presidente “se mostra preso ao passado e não olha para frente”.
Reunião com diplomatas
A reunião realizada com diplomatas nesta segunda-feira (18), em que o presidente voltou a mentir sobre as urnas, é mais um exemplo disso. No QG da campanha, a ordem foi silenciar sobre o episódio. É consenso que essa postura só atrapalha a principal meta: conseguir votos para subir nas pesquisas.
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Levantamentos internos da campanha colocam Bolsonaro cerca de sete pontos atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Já no Datafolha e Genial Quaest a diferença é de 19 e 14 pontos, respectivamente.
O objetivo do marketing da campanha é chegar ao primeiro turno, em 2 de outubro, “embolado” com o petista, ou seja, com no máximo dois pontos de diferença, tarefa cada vez mais difícil.
Com informações da coluna de Bela Megale