Estudo de Marcos Coimbra, do Instituto Vox Populi, mostra que o cenário eleitoral permanece inalterado nos últimos quatro meses, mesmo diante da avalanche de medidas de Jair Bolsonaro (PL) para tentar conquistar principalmente eleitores de baixa renda, como a redução do preço dos combustíveis.
Na compilação dos votos válidos em pesquisas remotas, realizadas por telefone, Bolsonaro está estacionado há quatro meses com 37% das intenções de votos.
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A última subida do atual presidente se deu justamente após Sergio Moro (União) abandonar a disputa no final de março - à época, Bolsonaro foi de 32% para 37%, índice que se mantém até os dias atuais.
Da mesma forma, Lula variou em torno dos 46% - índice atual -, com pico de 48%. A saída de Moro também anulou quaisquer chances da terceira via, que caiu dos 15% em março para os 9% atuais. Ciro Gomes (PDT) tem patamar similar, com atuais 8%.
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"O que estamos vendo aqui é que em quatro meses, nada que Bolsonaro tenha feito resultou em melhor para ele: 37%, 37%, 37% e 37%. Ele está absolutamente parado. E se a gente olhar para Lula: 46%, 47%, 48% e 46%, ele está absolutamente no mesmo lugar. Nós terminamos abril com 46% a 37% e estamos em julho com 46% a 37%", afirmou o cientista político em entrevista ao Fórum Café - assista ao final da reportagem.
Vitória no primeiro turno
Na média dos votos válidas das pesquisas presenciais, que retratam de forma mais fiel o eleitorado, Lula segue com perspectiva de vitória no primeiro turno desde março, quando marcou 51%, chegando a atuais 53%¨.
Bolsonaro se mantém em 33% - registrou 32% em maio, 33% em abril e 30% em março. Ciro se mantém na casa dos 8% também nas presenciais e a soma dos outros candidatos fica em 6%.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 62% a 38% - mesmo placar registrado em fevereiro - na média das pesquisas presenciais. Na média das pesquisas remotas, o petista vence por 58% a 42%, índice que se mantém desde abril.
Assista a entrevista de Marcos Coimbra no Fórum Café