Em mais um discurso proselitista em tempo da igreja Assembleia de Deus, dessa vez em Juiz de Fora, cidade mineira onde sofreu atentado em 2018, Jair Bolsonaro (PL) disse em meio a pastores que foi a "mão de Deus" que o salvou do ato cometido por Adélio Bispo e ressaltou que pensou que a facada era na verdade um soco.
"Quando eu levei aquele baque na barriga e cai, eu queria continuar. Eu falava para o pessoa da segurança: alguém me deu um soco, vamos em frente, uma bolada na boca do estômago, vamos em frente. Ai levantaram minha camisa e viram que tinha um buraco - e quem é médico sabe disso nessa região o sangramento é pra dentro, não pra fora", contou.
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Bolsonaro ainda voltou a mentir para incitar apoiadores contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relacionando Edson Fachin, presidente da corte, com a libertação de Lula (PT) da prisão.
"Quem for reeleito presidente terá mais duas vagas no Supremo. Nós vamos mudando aos poucos. Quem foi que tirou o Lula da Cadeia? Foi o ministro Fachin. Onde está o Fachin hoje em dia? Conduzindo o processo eleitoral. Isso é suspeição ou não é?", disse.
Lula foi solto, no entanto, após decisão do colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) ter mudado o entendimento sobre a condenação em segunda instância. Em seguida, a corte declarou a parcialidade de Sergio Moro e as condenações do ex-presidente.