O deputado Rogério Correia (PT-MG) retomou contatos com colegas da Câmara após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, para levantar as 171 assinaturas necessárias para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para "investigar a intermediação de verbas orçamentárias, com pagamento de suborno, em benefício de municípios escolhidos ilegalmente no MEC".
Correia iniciou a coleta de assinaturas em 23 de março e obteve apoio de 75 parlamentares à época diante da ação do governo para cooptar parlamentares e botar panos quentes nas denúncias com a demissão do ex-ministro. Para instalação da CPI são necessárias 171 assinaturas.
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"Eu fiz esse pedido de CPI e já fizemos audiências públicas na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara. E nós vimos irregularidades de todos os tipos. Sempre bom lembrar que as barras de ouro dos falsos pastores bolsonaristas enterraram o FNDE e o MEC numa profunda corrupção que continua", disse Correia à Fórum, sobre o gabinete paralelo instalado no ministério para pagamento de propinas para liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Segundo o parlamentar, a investigação prévia confirmou muitos indícios de corrupção na pasta.
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"As denúncias são muitas, como constam no pedido de CPI. Nós temos 75 assinaturas e precisamos de 171. Quem boicota a CPI é o Centrão e os bolsonaristas, que agora querem fazer cortina de fumaça com CPI para destruir a Petrobras. A CPI que nós precisamos é a CPI do MEC para mostrar que a corrupção é endêmica nesse governo, que prejudica crianças, professores, trabalhadores da educação e toda a população brasileira", diz o deputado.
Veja a íntegra do pedido