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Alexandre de Moraes quer Bolsonaro investigado sobre motociatas

A pedido do deputado Elias Vaz, ministro enviou ao MP eleitoral pedido sobre suposto uso de dinheiro público em propaganda eleitoral antecipada

Motociatas sob investigação.Créditos: Marcos Corrêa/PR
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Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e eleito presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encaminhou ao Ministério Público Eleitoral um pedido para que Jair Bolsonaro (PL) seja investigado pelo suposto uso de dinheiro público para promover propaganda eleitoral antecipada.

A solicitação foi feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). O parlamentar questiona os gastos do presidente no dia 15 de abril, data em que foi realizada uma motociata de apoio a Bolsonaro, em São Paulo.

Elias Vaz revelou que, apenas em abril, os cartões corporativos ligados à presidência acumularam gastos que chegaram a R$ 4,2 milhões. O valor é semelhante ao que foi registrado entre janeiro e março de 2022, que atingiu R$ 4,6 milhões.

O documento enviado pelo deputado apontou, ainda, outra motociata promovida por Bolsonaro, no dia 20 de abril, em Rio Verde, interior de Goiás, e também, um desfile do presidente na carroceria de uma caminhonete. Todas as ações podem ter características de propaganda eleitoral antecipada.

Durante o mês de maio, Moraes mandou uma associação de Campinas (SP) informar e comprovar o montante financeiro que supostamente foi arrecadado ou direcionado para a motociata de Bolsonaro, aquela realizada em 15 de abril.

Moraes diz que PDT comprovou venda de ingressos em eventos para promover reeleição

Esta ação foi apresentada pelo PDT. Moraes afirmou que, no caso, o partido comprovou a comercialização de ingressos na realização de eventos que servem para promover a reeleição do presidente, de acordo com informações da CNN Brasil.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu procedimento, no dia 10 de junho, para investigar supostos gastos em duplicidade novamente no cartão corporativo do governo Bolsonaro. O pedido foi apresentado por Elias Vaz e o relator será o ministro Antonio Anastasia.