O grande assunto da semana foi a volta do Brasil ao Mapa da Fome. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), divulgado nesta quarta-feira (8), aponta que 33,1 milhões de pessoas - número superior ao de 1993, quando 32 milhões não tinham o que comer.
O professor universitário Paulo Roxo Barja elaborou um gráfico, publicado em sua cnta do Facebook nesta quinta-feira, em que aponta com precisão as grandes diferenças entre os governos nos últimos 20 anos e a quantidade de pessoas em situação de insegurança alimentar.
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De acordo com ele, “o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reduziu a fome no Brasil, Dilma manteve bons índices”.
Roxo prossegue: “com Temer, a fome aumentou muito e com Bolsonaro tivemos o maior aumento da fome em toda a série histórica brasileira. Segue o gráfico, com dados oficiais do IBGE, que mostra isso:
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Marcos Coimbra: insegurança leve, moderada e grave
Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, comentou nesta sexta-feira, durante o programa Fórum Café, o levantamento da Rede Penssan, do qual foi um dos participantes. Para ele “é uma tristeza você ter um país que está assim. Insegurança alimentar leve quer dizer uma família, um domicílio em que, pra conseguir comer teve que reduzir a qualidade. Comia uma carne melhor e passou a comer uma carne pior”, explica.
“A insegurança alimentar moderada”, prossegue Coimbra, “já é uma queda na qualidade e na quantidade. A grave e quando você perde a qualidade e a quantidade é insuficiente pros 30 dias do mês. E é disso que nós estamos falando. Nós estamos com 33 milhões de pessoas no país que não conseguem comer na qualidade adequada e abaixo da quantidade necessária. Isso se chama fome. Hoje, 60% da população está em algum grau de insegurança”, encerrou.