Em entrevista à TV Paranaíba, afiliada RecordTV em Uberlândia, o deputado federal Miguel Corrêa, pré-candidato do PDT ao governo de Minas Gerais, afirmou que a vitória de Ciro Gomes, pré-candidato da sigla ao Palácio do Planalto, é ter Lula (PT) no governo do Brasil.
"O Ciro para mim é o que pode ser diferente disso (a polarização colocada). É uma campanha que pode se apresentar para pensar o Brasil do futuro e, por consequência, eu avalio que ele teria todas as condições e, aí eu acho que quem acompanha o Ciro minimamente tem convicção disso, que são as condições técnicas que ele tem para conduzir o país, de do mínimo da gestão pública. E eu posso dizer e afirmar, daqueles que gostam muito do Lula, né? Eu tenho um carinho e proximidade tanto com Lula quanto com Ciro, a vitória do Ciro é ter Lula no governo do Brasil. Da mesma forma como quando o Lula ganhou as eleições o Ciro esteve à frente de ministérios, e eu tenho certeza de que estará novamente se for o caso de o Lula vencer. Então, a disputa agora vai ser muito dentro dessa polarização, mas existem dois quadros muito sólidos, naturalmente eu sou Ciro, defendo o Ciro, estou nessa caminhada com ele, mas tenho certeza de que o grande objetivo dessa eleição é derrotar o Bolsonaro", afirmou Corrêa
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O pedetista, que busca reverter a inelegibildade junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para lançar sua candidatura ao governo de Minas, teceu elogios a Lula, comparando o petista ao líder do apartheid na África do Sul, Nelson Mandela.
"A minha trajetória inteira foi ligada ao PT e eu sempre fui ligado ao Lula. Então, as pessoas sempre me identificam muito com o presidente Lula. E para mim o Lula está para o Brasil assim como o Nelson Mandela está para a África do Sul. Então, a grandeza do presidente Lula e a capacidade que ele tem de solução e de governar são infinitamente superiores. E eu tenho convicção de que a gente vive um momento no Brasil de muita polarização, de muita disputa política e que esse momento se dará muito em consequência dessa disputa Bolsonaro e Lula, então sobra pouco espaço de crescimento político para outra alternativa", disse o deputado, que já foi filiado ao PT.