A primeira-dama Michelle Bolsonaro não cansa de manifestar de forma extravagante e deveras exagerada seu credo evangélico. A esposa de Jair Bolsonaro, que recebeu cheques no valor de R$ 89 mil depositados por Fabrício Queiroz, o alegado operador do esquema de rachadinhas da família, já tinha falado uma língua inventada, aos pulos, durante a escolha de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), e agora protagoniza mais um episódio constrangedor num país que constitucionalmente é um Estado laico.
Num culto realizado nas dependências da Câmara dos Deputados, na presença de parlamentares da bancada da Bíblia e de seu séquito de bajuladores, a primeira-dama se excedeu mais uma vez, ajoelhou e “pregou” aos gritos, numa cena em que parecia que ela chorava. Ela pedia que “Deus curasse o Brasil”.
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Sempre preocupada com os pastores do governo de seu marido, como o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, acusado de implantar um grande esquema de propina com clérigos extremistas na pasta, no qual pediam dinheiro e barras de ouro para liberar recursos aos municípios, Michelle ignorou as razões e a responsabilidade do presidente nas tais chagas que afligem o povo brasileiro, e seguiu clamando “aos céus” por uma solução que deveria vir de políticas públicas elaboradas por seu companheiro.
Veja a cena:
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