O ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do estado, Fernando Haddad (PT), declarou nesta terça-feira (24), após a desistência do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB) da campanha presidencial, que enxerga a parceria com o PSDB como viável. Ele disse ainda ao Amarelas On Air, da revista Veja, que essa seria uma das maneiras de derrotar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O PSDB não existe mais. Infelizmente, nem o Doria, nem o Rodrigo Garcia são o PSDB. Uma coisa é você estar filiado ao PSDB, outra coisa é você ser da fundação, da história”, disse Haddad. Perguntado se acha que os tucanos históricos deveriam caminhar com o Lula agora, o ex-prefeito respondeu: “eles estão caminhando. Aloysio Nunes, Alckmin, estão caminhando com o Lula, e quem tiver o mínimo de juízo vai caminhar com o Lula porque a outra alternativa é o desastre, a catástrofe”.
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Recidiva de um tumor
Haddad chamou ainda o governo Bolsonaro de "recidiva de um tumor", em referência à ditadura militar.
"O governo Bolsonaro, para mim, é uma espécie de recidiva de um tumor. Uma coisa que a gente imaginava superada, a coisa da intolerância, do racismo, patriarcalismo, patrimonialismo. A gente imaginava que estava superando isso com mais democracia, diálogo, alternância do poder. Não, ele veio de volta", afirmou.