Os policiais rodoviários receberam na última sexta-feira (28) uma consulta da Federação Nacional da PRF. Trata-se de um questionário com quatro perguntas e várias opções de respostas sobre mobilização e paralisação contra o governo Bolsonaro.
Entre as perguntas, uma dela questiona se o policial está disposto a participar de movimentos e operações padrão, mesmo que seja depois usado pelo governo como argumento para não atender suas reivindicações, entre as respostas, uma diz: "Claro. Pra vir com essa mixaria (reajuste de 5%) depois de tantos anos de enrolações e de traições, prefiro cair lutando!"
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Há outras respostas: "Não, lógico que não! Ele 3(Bolsonaro) tá fazendo tudo o que pode. A crise mundial, a mídia e o STF contra ele. Além disso, já ganhamos muito bem" e Olha, até queria ir pra luta, mas o cenário é difícil, e é melhor ficar com um pouquinho do que nada".
A federação também questiona se os policiais estão dispostos a participar de uma grande marcha nacional para Brasília, para uma mobilização em 01 de junho. Outro questionamento é se o policial acredita que, caso consiga promover a equiparação com o salário dos escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, o presidente Bolsonaro terá cumprido sua palavra com a categoria. As opções de repostas são: "Sim. Ele fez tudo o que pode. A culpe não é dele não poder ir além". Outra opção: "Não. Isso não passa nem perto de atender os anseios da categoria e, muito menos, de compensar todo o prejuízo que tivemos nos últimos anos".
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Segundo informações do Blog do Noblat, no Metrópoles, os policiais rodoviários estão em "estado de alerta" desde a semana passada. Essa posição foi definida após assembleias dos sindicatos nos estados.
Com informações do Metrópoles.